Nesta sexta-feira (09 de dezembro) inicia a expedição "Criosfera 2022"que instalará laboratório cientifico do Brasil aproximadamente 2 mil quilômetros ao sul da estação brasileira na Antártica (a estação Comandante Ferraz). Este laboratório, chamado "Criosfera
2", construído com tecnologia brasileira, coletara dados do clima e da concentração de dióxido de carbono (o CO2, principal gás de efeito estufa) ao longo de todo ano.
Ao mesmo tempo, parte dos cientistas da expedição estarão fazendo perfuração do gelo antártico para reconstruir a história de uma das geleiras antárticas que pode contribuir de maneira abrupta para o aumento do nível do mar global. Trata-se da Geleira da Ilha
Pine, que tem mostrado rápidas mudanças nas últimas duas décadas.
Um terceiro grupo ainda irá fazer a manutenção daquele que é o laboratório latino-americano mais ao sul do Planeta, o Criosfera 1.
Serão usados tratores polares e aviões com esquis, nesta missão liderada por Jefferson Cardia Simões, cientista e explorador polar, para locomoção em uma área equivalente a região sul do Brasil.
Esta missão de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal do Para (UFPA) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), faz parte do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) coordenado pela Secretaria Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) e conta com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), com recursos do Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia (FNDCT) através Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS).
parabéns , excelente trabalho